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Ansiedade saudável, tem como?

  • Foto do escritor: Ricardo Backes
    Ricardo Backes
  • 1 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Sim! Mas você precisa entender que a ansiedade faz parte de uma dinâmica; ela não é um fenômeno isolado. Vamos entender o papel da ansiedade no equilíbrio da vida.


A ansiedade pode estar associada a várias questões, como excesso de trabalho, muita autocobrança, perfeccionismo, medo de falhar, medo de reviver situações do passado, medo de algum tipo de acontecimento ruim que poderá acontecer ou não.


A ansiedade se encontra dentro de uma psicodinâmica, ou seja, uma dinâmica psicológica envolvendo como você se vê e como vê o mundo, relacionando-se também com a sua autoestima.


Mas você pode estar se perguntando: “como eu descubro com o que minha ansiedade se relaciona?”


O que eu levantei são palpites ou hipóteses sobre com o que a ansiedade pode se relacionar.


Mas pode ser que nenhum desses palpites acerte o seu caso, porque há algo de individual e subjetivo na Psicologia que não posso definir sem conhecer você direito, e, às vezes, demoramos várias sessões para descobrir a rede de conexões, causas, condições e FINALIDADE da ansiedade.


Sim, a ansiedade está aí para um fim. Ela é um sintoma, um sinal de que você está em desequilíbrio, principalmente quando traz uma grande angústia, rouba sua qualidade de vida, seus momentos de descanso, o sentido da sua vida, estraga seus relacionamentos, dentre tantos outros danos que uma ansiedade intensa pode causar.


Entenda que a ansiedade é algo natural; ela não pode ser apagada, mas pode ser compreendida e conhecida. Se você conhecer melhor como a sua ansiedade funciona INDIVIDUALMENTE, é provável que ela diminua.


Ela pode diminuir a partir do momento em que você consegue realizar uma mudança de atitude sobre o contexto que causa a ansiedade e assim alcança o objetivo dessa ansiedade, que pode ser:


  1. Conscientizar-se de um ritmo muito acelerado e assim conseguir desacelerar.

  2. Valorizar-se nas suas relações, reconhecendo o padrão sobre o qual você vem construindo suas relações e como eles te deixam desconfortável.

  3. Valorizar suas conquistas e atividades diárias, reconhecendo tudo o que você faz durante o dia.

  4. Construir sua independência, segurança e valores de um modo mais coerente para você.


A lista seria infinita, considerando que as individualidades das pessoas são quase infinitas, mas esses são alguns aspectos gerais de possíveis finalidades da ansiedade.


Existem outros meios de ver a ansiedade e lidar com ela, como técnicas de respiração e outras estratégias fornecidas por diferentes abordagens da Psicologia, que são tão válidas quanto. Podem funcionar para você, mas pode ser que você não se sinta bem com essas estratégias e esteja buscando algo diferente.


Você poderá se surpreender ao descobrir, depois de algumas sessões de terapia, que se diminuiu durante a vida inteira ou que a ansiedade surge pelo desespero diante da possibilidade de ser diminuído por alguém, de que encontrem seus pontos fracos.


Poderá perceber que sua mãe, pai ou alguém importante sempre lhe disse que você não tinha valor, e que o tratamento para a ansiedade, no fundo, lhe coloca numa busca sobre como se valorizar mais e criar sentido na vida.


A ansiedade é o veículo, o meio que te leva à questão central, que talvez nunca seria percebida caso a ansiedade não existisse. E, caso esse problema não fosse resolvido, cedo ou tarde você se encontraria diante do vazio que ele provoca, pois algo falta — ou seja, a conscientização do que tem valor.


Conscientizar-se do que você construiu com tanto esforço.


Conscientizar-se de que você não tem controle sobre o que pode acontecer.


Conscientizar-se das suas limitações, fraquezas, conviver com elas e se amar com elas, entendendo que fazem parte da humanidade, que é cheia de limitações e fraquezas.


São tantas as possibilidades, pois somos únicos nas nossas nuances sobre a ansiedade. Por isso, a escuta é a principal ferramenta da Psicologia.


O método dialético me guia na direção de sempre ouvir com atenção os aspectos individuais desta ou daquela ansiedade. Apesar de sempre existirem pontos em comum, mantenho em vista as duas coisas, para que eu não diminua ou violente a individualidade do sujeito nem menospreze um aspecto geral que pode ser muito útil para o paciente.


Essa é uma das grandes riquezas da Psicologia Analítica Junguiana.


Pode ser que a interpretação dos sonhos seja outra ferramenta necessária; então, ela poderá ajudar a desvendar as questões associadas a essa ansiedade, tornando possível um processo mais intenso de conscientização a respeito da questão.


Gostou desse jeito de ver e compreender a ansiedade? Quer dar o primeiro passo nessa jornada? Se sim, estou a uma mensagem de distância. Clique aqui e entre em contato comigo.


Quer mais informações sobre análise? Clique aqui!


Obrigado, e até a próxima!


Ricardo Backes

Psicólogo CRP 08/32882

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Ricardo Sergio Backes Bertuol

Psicólogo CRP: 08/32882

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